sexta-feira, 18 de setembro de 2009

RESISTÊNCIA NEGRA SEVERIANA

18 DE OUTUBRO 1968 41 aniversário da RESISTENCIA NEGRA SEVERIANA HÁ 41 ANOS- Era fundado o Movimento Negro Contemporâneo de Sergipe, com o signo da mística do Teatro e da Tradição Popular, assinalando o Canto do Povo Populorum Cantun . O Mundo festejava a mudança de Opiniões a Atitudes com diversas ações contestadoras em todos os Continentes.Era a era de sorrir lutando contra as desigualdades por uma ação direta de liberação, a luta por Direitos contra os privilégios. Luta essa que continua a despeito das ações inovadoras e revolucionárias. O Brasil cristalizava opressões numa ditadura equivocada, repressora e reducionista num centralismo perverso onde as liberdades foram ofuscadas pela violência do poder ditatorial. No dizer de Mário Maestri in Brasil, 1968 – Assalto ao Céu, a descida ao inferno, salientando O Poder Negro(http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=957) A situação internacional era tensa e dinâmica. Após o fiasco dos regimes árabes conservadores, com destaque para o Egito, a Síria e a Jordânia, na Guerra dos Seis Dias, contra Israel, de inícios de junho 1967, a guerrilha palestina assumia a luta anti-sionista em lugar das direções conservadoras desmoralizadas. Com a crise econômica chegando aos USA, em boa parte devido aos gastos de guerra, que antes haviam apenas garantido lucros ao grande capital, o movimento pacifista estadunidense questionava duramente a intervenção no Vietnã e os valores do american way of life. O imperialismo yankee era golpeado no próprio ventre. Malcolm X fora assassinado em fevereiro de 1965, em Nova York, mas o black power fortalecia-se e os bairros negros ardiam sob o fogo do ódio da população humilhada. Os hispano-estadunidenses e as próprias populações ameríndias levantavam também a cabeça. No Vietnã, em 30 de janeiro 1968, morreriam os sonhos de vitória militar, com a ofensiva do Ano Ted, durante a qual os vietcongs atacaram mais de trinta cidades sul-vietnamitas e a própria embaixada USA, em Saigon. Entretanto, a classe operária estadunidense mantinha-se imóvel sob a hegemonia do grande capital. Com o advento da Nova República as ações em torno da Ancestralidade e das Questões e condições do Negro Sergipano, explicitou as manifestações em torno da luta racial num intenso combate ao Racismo e a busca de visibilidade do Coletivo Negro Sergipano, com ações inovadoras. O Governo das Mudanças, representado pelo PT através da sagração de Luiz Ignácio Lula da Silva a presidência da Republica, desestruturou o signo de luta e cristalizou-se os privilégios em torno do Partido dos trabalhadores através das perseguições as Entidades não alinhadas, trazendo os manifestos da Ditadura Militar e, a militância em torno das questões coletivas foram desviadas para as individuais privilegiando os amigos e lideranças do partido. A transformação do Movimento Negro desestruturou o Coletivo e engessou as ações, criando um universo distante ao combate transformando lideranças em personalidades opressoras da Comunidade Negra em defesa do governo. Sergipe que detinha um segmento de Entidades Negras forte e combativa, de repente se transformou em canteiro de mendicantes e de milicianos partidários, predadores da comunidade, o Coletivo Negro ficou a deriva sem representação, pois os antigos militantes e lideranças se aliaram ao governo, deixando o Estado sem ações em torno da resistência negra, atendendo a política do partido e do governador, passou de um movimento de mudanças, para movimento partidário. A Intolerância e o Racismo Institucional cristalizaram pela ausência de Políticas Públicas, governo e Estado, as perseguições se tornaram mais forte que o regime militar, diversas lideranças tiveram cabeças decepadas, alijadas das ações, vilipendiadas e Entidades destruídas e enfraquecidas. Negro contra negros em defesa do governo e do partido com prejuízos para a comunidade, sem Cultura, Educação, Saúde, Segurança, Emprego, criminalizada, discriminada e vilipendiada. Hoje a trajetória do Fundador do Movimento Negro Contemporâneo de Sergipe é omitida e silenciada pelos próprios negros militantes da milícia partidária. Sem respeito a sua história, sem direitos a expressão e constantemente vilipendiado, assinala os 41 anos de atividades ininterruptas e de luta contra toda forma de discriminação, hoje discriminado e mesmo assim, assinala sempre que pode, o racismo institucional do Estado e do governo, a descaracterização e etnocentrismo da educação, saúde, a violência da segurança e que Sergipe ainda é o Estado mais Racista da Federação. Sem espaço nas mídia , rádios, jornais e TVs – busca na internet o instrumento de expressar o pensamento do negro revoltado, mesmo tendo paginas de relacionamentos fechadas por ter publicado denuncias raciais contra o governo e contra o PT. Neste sentido a mídia protege ladrões, traficantes e viciados, mas não abre espaço para Severo D’Acelino, para não perderem os privilégios que o governador oferece aos jornais, rádios e televisões, alem dos CCs aos jornalistas. Hoje o governador tem o controle total do negro. Estamos vivendo o séc 17 em pleno séc 21, quem manda é o governador. Dizer quer os poderes são autônomos é querer demais, só no papel, no mais quem manda e desmanda é o governador deste estado teocrático e racista. A nossa História é até hoje omitida e vilipendiada, a nossa Cultura, folclorizada e reduzida pelo governo através de suas ações na secretaria de educação , na de cultura e conselho estadual de cultura. Só as ações dos brancos são levadas em conta pelo governador, cultura negra é coisa de preto, de policia e tem de ser aturada como folclore. Negros no staff do governador são brancos, em pensamento, atitudes e comportamentos. Nunca o governador estimulou ou atendeu manifestos de negros. O “Projeto Cultural de Educação” João Mulungu vai ás Escolas” um projeto afirmativo e vitorioso que era desenvolvido por uma Entidade Negra, no âmbito da Educação e que foi suspenso antes denuncia que o Projeto estava fazendo política para o DEDA, a Entidade Casa de Cultura Afro Sergipana e seu Coordenador José Severo dos Santos, após a vitoria do DEDA, foi excluída das ações do Estado e do projeto do governador, considerada inapta pela secretaria de educação de DEDA, sob o comando da racista do DED e do Secretário Branco que se dizia negro e respeitava Severo quando era reitor da universidade, a racista do DED, Ladeira,professora de historia da universidade desde lá ,já praticava racismo contra Severo. A nossa cultura considerada baixa e inferior pelo governador e seus seguidores, carece de referencial e a sua produção inexiste, principalmente a literatura. Exemplifica que o Marco de Resistência Negra do Sertão Sergipano, a nossa Constituição consagrou a Lampião. Pois a Área Remanescente de Antigos Quilombos, marco do Patrimônio Afro Sergipano é consagrada a Lampião e o negro ficou de mãos abanando. A mesma coisa se aplica a nossa literatura, pois os negros intelectuais aqui são brancos, daí a literatura não existe. Considerando a situação encaminhamos solicitação ao governador de um apoio cultural para edição de dois títulos da nossa lavra sobre a literatura Afro Sergipana. VISÕES DO OLHAR EM TRANSE e QUELÓIDE, poemas transculturais do negro sergipano. O processo encaminhado a secretaria de cultura e vetado pelo seu secretário que se mostrou invadido e disse como resposta que” quem manda na secretaria sou eu. Eu sou o secretário, portanto o pedido deveria ter sido dirigido a mim e não ao governador”. Moral da história, os títulos não foram editados e na época era eu, conselheiro estadual de cultura. Por isso: Sergipe é um Estado tão racista que o negro tem vergonha de ser negro, sobretudo os intelectuais que pensam branco e só produzem textos universais, fugindo do regionalismo, do racial das tradições, usos e costumes do negro. Não retratam as condições e as questões negras, fugindo do reverencial inferior, para situar no grupo dominador negando a Sergipe o manifesto e pujança de sua cultura matriz. A literatura sergipana é uma literatura branca, eurocêntrica feita por negros estereotipados, sem referencia ou identidade natural. Aqui não há uma literatura negra de eventos, episódios, pensamento, cores e culturas, só se assinala o potencial branco, dominador, etnocêntrica onde o negro quando aparece é cristalizado como coisa, e essa coisificação do negro, exemplifica a filosofia racista e reducionistas dos negros das casas grandes, que almejam a continuidade histórico e cultural do domínio dos senhorial. O Estado e o governo se omitem , para não investir ou reconhecer a realidade cultural do segmento que eles baniram e que sistematicamente estão cooptando nomes destacados, como personalidades brancas, estes branqueamentos se tornaram tradicional, quando o negro se destaca, automaticamente vira branco, reconhecido pelo Estado e pelos governos, os demais ficam alijados até que o ato se consagre. É o DNA do Poder. O estado e o governo não investem em negros, para eles o negro não tem potencialidade , pensamento ou criatividades só impulsos e criminalidade, cuja cultura é baixa e inferior, tem que ser tratado com rédeas curtas. Com a palavra o governador do PT, o descendente de vaqueiro( talvés ele desconheça que vaqueiro é referencia de negro, pois uma das primeiras ocupação do negro escravisado em Sergipe do Rey, foi de vaqueiro) o Arianista Marcelo Chagas Deda. VISÕES DO OLHAR EM TRANSE e QUELÓIDE – Poemas tranculturais do negro sergipano, marcos de minha produção literária, indicativo da literatura afro sergipana, anteriormente autorizada a edição pelo governo, mas desautorizada pelo seu secretário de cultura num equivoco histórico, busco agora numa campanha junto a Vereadores da Capital, Deputados Estaduais , Federais e Senadores condições para a edição dos títulos, importantes para o coletivo negro sergipano e o próprio estado que oportuniza a leitura de conteúdo étnico distinto. Na área de educação, tive meu trabalho roubado pelo diretor da SEPIR, trata-se do Livro de Testes, com mais de 600 páginas . A SEPIR disse que publicaria para repassar as escolas de Sergipe, e eu fiquei no prejuízo Carlos Trindade é o responsável por esta tragédia, felizmente meu editor tem a memória. Agora não entrego mais o material sem antes distribuir para evitar esses equívocos . Dirigimos as autoridades nestes termos: “Cumprimentando Vossa Excelência, vimos postular vosso apoio pessoal, a edição de nossa produção, depositada na SEGRASE a espera de uma ação afirmativa para a impressão.Trata-se de memorial da Literatura Afro Sergipana, representada pelos títulos “QUELOIDE” e “VISÕES DO OLHAR EM TRANSE” Sabemos não ter credenciais,mérito ou credibilidade para postular tal empresa ,junto Vossa Excelência esse tipo de propositura, mas a importância do manifesto nos anima a pedir Apoio Cultural para a Edições dos títulos. Nosso manifesto se justifica por causas justas, de eventos que fugiram ao nosso alcance e nos deixaram com sérias dificuldades para gerenciar as conseqüências. Fomos vítimas de diversos eventos, que nos impossibilitaram a realização da produção e nos deixaram extremamente endividados, (nossa sede foi invadida e perdemos tudo, estamos envidando esforços para recuperar o prédio e retornar as ações) há muito desejada e esperada pela comunidade sergipana, uma contribuição ímpar a literatura sergipana em seu signo e conteúdo de inspiração afro, trazendo o pensamento e diversidade do negro em toda a sua expressão política e tradicional. As cobranças são constantes, principalmente dos grupos ligados as personalidades que contribuíram com suas análises, enriquecendo o conteúdo contextual, dentre elas, Bispos, juristas, psicólogos, historiadores, jornalistas que contribuíram com seus estudos a expressão da obra. A vossa contribuição, deverá ser encaminhada diretamente a SEGRASE ( Serviços gráficos de Sergipe), em favor das Edições MemoriAfro, e,(estaremos reservando a contra capa, para o Memorial de Apoio Cultural, onde gravaremos para a comunidade a vossa participação na produção da obra.) Não se preocupe a quantidade,contribua de acordo a disposição, esperamos tão somente vossa contribuição para que possamos em tempo, repassar as comunidades as nossas produções literária. A literatura sergipana é tradicionalmente expressiva e festejada, no entanto, carece da temática negra da produção e presença do negro, como autor e personagem contando e vivendo seus episódios sociais, culturais, políticos , religiosos e tradicionais, expressando sua linguagem e psicologia. Essa literatura é agora, tardiamente, inaugurada pelas edições MemoriAfro que vem sofrendo problemas de continuidades. A Casa de Cultura Afro Sergipana, fundada em1968, expressa seu manifesto em favor da Literatura Afro Sergipana e das Edições MemoriAfro. Os títulos , após a edição, serão repassados a comunidade a cinco reais, em favor da Área de Vivencia Social (http://severod.blogspot.com/) , oportunizando a difusão em todo Estado. Certo de vossa expressão a cultura sergipana. Respeitosamente, José Severo dos Santos Coordenador Geral CASA DE CULTURA AFRO SERGIPANA ANO DO QUADRAGÉSSIMO PRIMEIRO ANIVERSÁRIO OUTUBRO 1968. OUTUBRO 2009” Por entender que: se cada um contribuísse com o mínimo de 200 reais, teríamos a publicação da edição comemorativa e, a trilogia.... estaria composta com o Panáfrica Africa Iya N’La, patrocinada pelo Deputado Jorge Araujo no governo de Albano, quando Secretário da Casa Civil. Mas como se diz lá na Roça: “ Kosi ewe Kosi Orixa”. Pedi não arranca pedaços e não tira a dignidade de ninguém EU Severo D’Acelino, Militante e Fundador do Movimento Negro em Sergipe, Bahia e Alagoas, Ativista dos Direitos Civis,com um vasto currículo e serviços prestado ao Estado e ao País conhecido, condecorado,respeitado nacional e internacionalmente, desrespeitado, vilipendiado e segregado em minha própria terra, numa perversa inversão de valores, posso dizer sem nenhuma restrição: Tenho Orgulho de ser Negro Brasileiro e, Vergonha de ser Sergipano.

terça-feira, 24 de junho de 2008

EXPRESSÃO DE LIBERDADE

REPÚDIO Com a eleição de Albano Franco para o governo de Sergipe, houve uma mudança na TV - Sergipe. A troca de comando onde André, chegou a chefia. Daí o inicio da exclusão de Severo D’Acelino da mídia televisiva do Estado, iniciada na TV-Atalália sobre o comando de Batista, que impediu a nossa participação no Programa de Hilton Lopes, só por que ouvira de Augusto Franco que o único negro que ele respeitava aqui era o Severo D”Acelino, porque tinha provado que tinha respeito próprio e não se vendia, sua luta era o negro. Fiquei sem ter acesso ao programa e tive a solidariedade do Apresentador, que mandou eu mim aguardar. Passado algum tempo, provoquei João de Barros sobre a situação e ele mandou que fosse em seu Programa, e fui e divulguei o manifesto do Dia Estadual de Luta da Consciência Negra, que já fazíamos desde que João Mulungu foi consagrado Herói de Aracaju e de Laranjeiras e só fora considerado Herói Negro de Sergipe em 1999. Passou-se outros anos e fomos convidados por Márcio Lyncon para uma entrevista em seu Programa, na verdade nós nos convidamos e ele topou mesmo sabendo da questão, encarou e lá fomos nós falar das questões e condições do negro em Sergipe e do lançamento do meu livro Panáfrica África Iya N’La e pronto. Diversas tentativas tenho feito para falar do meu trabalho e também para denunciar o racismo em Sergipe e não sou atendido pela TV-_Atalaia, o João Neto se recusa até em atender aos meus telefonemas. Desde o inicio da interdição pensamos que o ato fosse engendrado por políticos do staff do governador, para calar a minha voz, pois as mesmas dificuldades foram sentidas na mídia impressa, o Jornal da Cidade, antes receptivo, passou a censurar as minhas notas e denuncias, minimizando as problemáticas, o Jornal de João Alves e a Gazeta se mantiveram abertos e só restou a Gazeta até o final da gestão anterior, era o único Jornal que recebia as nossas denuncias, contra qualquer governo e foi nele que mais denunciamos o governo de João Alves,, no entanto a TV-Sergipe e TV_Atalália dos Usineiros, proprietário da mídia sergipana com rádios, jornais e tvs que antes eram abertos(quando a televisão Sergipe foi inaugurada, lá eu estava, cantando a missa no Coral São Judas Tadeu) e depois preenchendo lacunas nos programas diversos, dando entrevistas sobre o negro e suas culturas. Há por certo, se memória a televisão tiver, uma gama de imagens minha em todas elas, que agora relutam em viabilizar para o Memorial da Casa de Cultura Afro Sergipana. Não acredito que seja ação de governadores o impedimento de Severo exercer sua cidadania, não acredito que o ato tenha partido de qualquer governador para que a mídia impressa,televisada e falada de Sergipe, violem meus direitos constitucionais e mim exclua da comunicação, prejudicando minhas ações funcionais e operacionais. Creio sim, no racismo idiota dos negros de alugueis que fazem a mídia, dos que expõem seus racismos nas retaliações particulares a Severo e a Casa de Cultura Afro Sergipana os que usam suas funções na mídia, para se vingar e retaliar os demais e praticar toda sorte de discriminação só porque se encontram no espaço de poder. Mais tudo acaba, só não acaba o racismo dos negros das Casas Grandes, os capachos dos Usineiros. Neste momento em que a mídia sergipana se atrela a filosofia teocrática das igrejas evangélicas, em cujos espaços só há discriminações contra a cultura negra, ficamos sem espaços para o exercício reivindicatório e somos forçados a mugir como bois que vão para o matadouro ou são jogados as Piranhas da Ideologia Paternalistas dos Usineiros e Coronéis que fazem de Sergipe o seu Curral e Canavial, tendo a seus serviços os Borras Botas, Mata-Cachorros,, Capatazes, Capitães do Mato que cultuam os fundilhos de suas calças, beijando-lhes as mãos e pegando da foice para cortar os pescoços dos Negros que Pensam e dos que não se alinham a filosofia da Casa Grande, cristalizando a Ideologia do Recalque,m no século XXI, vivendo o XVII numa apologia a ideologia branqueadora e paternalista, onde o negro até hoje é visto pela visão JURIDICA e não FILOSOFICA, um juridicismo de visão estreita, julgando ter feito muito pelo pretos, ,quebrando suas correntes. Não tem a coragem de transformar o Antigo Escravo em Homem Livre com a emancipação, o que é Filosófico, a leitura e reflexão das problemáticas, a prática da Humanidade. Ainda hoje, o branco não admite a Igualdade antes ao negro(principalmente o Preto), seu antigo escravo, pois sua mentalidade de senhor é mais forte e impede o ato através dos preconceitos, não aceita a autonomia e independência e consciência do negro, daí o racismo e as discriminações, que mostram o quanto baixo são seus instintos e o quanto medo tem da independência e autonomia do negro. Para manter seus “ status “ e suas supostas superioridade, mata, aleija, alicia, violenta e mantem o negro com sua mentalidade escrava, através do paternalismo, evitando que ele pense e se insurja conta eles, daí fazem os negros se voltarem contra os seus, através dos diversos manifestos psicológicos, preconceituosos, afirmando a inferioridade e baixeza da cultura negra, da cor, da religião, das tradições e com isso arrastando os negros fracos e indecisos para os seus serviços, que se resumem em vilipendiar os outros negros, desqualificar e impingir estereótipos raciais, levando os negros a negar suas origens agregando-se no grupo branco e violentar os seus. Hoje os negros sofrem de ambivalência cruel. O Pardo se distancia do Preto, por não querer participar de uma Raça que o rebaixaria e se associa ao Branco, que no seu pensar, o eleva. Já os Pretos atingidos pelo encantamento da Casa Grande e solidário dos Pardos, querendo ter visibilidades, fogem distanciando de outros Pretos, olha-os com nojo e participam do linchamento dos seus iguais, pois os Brancos para atingir os Pretos, se serve dos próprios Pretos e esses olham os demais Pretos com asco e nojo, principalmente os Pretos que se destacam na luta contra o Racismo, são vilipendiados pelos próprios Pretos. Enquanto Negros não gostam de Negros, os Pretos se Odeiam. Tudo em função dos Brancos, que se apropriam de tudo que é seu. São esses os detratores da Casa de Cultura Afro Sergipana na mídia sergipana de propriedade dos usineiros dos pastores e padres, pois até a Rádio Cultura se posiciona contra a Palavra, o Verbo de Severo D’Acelino e nega espaço, o direito de Ser Negro Preto e afirmar seu natural. Sergipe não é sem tempo o Estado mais Racista do Brasil, com uma população majoritariamente da Raça Negra, se Nega e rejeita sua cultura. Os Sergipanos só se vêem Negros quando vão para Salvador ou para Nova Iork. Aqui, clareou, é Branco. E a mídia não poderia ser diferente. A TV-Sergipe desde quando André assumiu, e com o Usineiro Albano Franco como Governador do Estado, não deu mais espaços para a Casa de Cultura, saiu Albano voltou João Alves, a mesma coisa,participei de um filme em Penedo” Olhos D’Agua”, foi feita uma entrevista pela TV Alagoana comigo e com Fábio Assunção, em Alagoas a minha voz foi para o ar, saiu toda entrevista, aqui em Sergipe a TV-Sergipe colocou a entrevista, mas cortou as minhas falas, só o Fábio Assunção falou. Quando denunciei a TV - Globo por Crime de Racismo, ao Ministério Público Federal, já estava há muito tempo sem aparecer na TV - Sergipe, o caso foi levado em audiência e a rede globo ganhou com os votos do representante dos Direitos Humanos da UFSe, ávido pelas benesses globais. O Caso foi a primeira versão do SEM LIMITES, daí então entrei para listra negra da globo e fui vetado em diversos filmes: Deus é Brasileiro, Carandiru, Esses Môços e outros que desistiram de convidar quando souberam da Restrição da globo ao nome SEVERO D’ACELINO. Mas o dinheiro que ela ganhou com o filme Chico Rey, não repassou um centavos e o seriado Tereza Baptista Cansada de Guerra, passei mais de oito meses para receber uma merreca de cento e trinta reais, pagos pela TV_Sergipe e hoje somos duplamente discriminados: |pela globo e pelos Usineiros. Ao levar um oficio que solicitaram afim de ver se liberariam umas imagens de minhas entrevistas para a comemoração dos 40 aniversários da Casa de Cultura Afro Sergipana e dos meus 6º anos, fui barrado na guarita da TV-Sergipe as 9 horas do dia 25 de setembro, mandaram avisar ao guarda que não poderiam me atender que todos estavam ocupados e que fosse outro dia.Isso depois da identificação: Severo D”Acelino – Casa de Cultura Afro Sergipana, o motorista esperou os outros carros manobrarem, deu marcha-ré e fomos embora enquanto os outros seis carros adentraram o recinto da empresa do Usineiro. Se os Governadores Albano Franco: João Alves: Marcelo Deda não são responsáveis por esta violência, certamente os Prefeitos não são. E quem são!!!! Com as palavras os Usineiros. Quem vai salvar a reputação de Sergipe é a Internet que mostrará ao mundo a cara dos Racistas. SEVERO D’ACELINO Setembro 2007.

sábado, 12 de abril de 2008

EU SOU SEVERO D'ACELINO.

SEVERO D’ACELINO. - José Severo dos Santos. Sergipano de Aracaju(47) Filho de Acelino Severo dos Santos e Odília Eliza da Conceição, neto de Mãe Eliza de Aiyrá. Casado com Maria José Dias Porto Severo dos Santos, Pai de Obanshe e Iyanzamé Severo D’Acelino e Porto. Severo D’Acelino fundador do Movimento Negro contemporâneo de Sergipe(68) Bahia(73) Alagoas(80) é Ativista dos Direitos Civis, Militante do Movimento Negro – Fundador e Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana Ex-GRFACACA(68) Conselheiro Estadual de Cultura. Autor de diversas monografias sobre a temática afroindigena com ênfase na cultura popular e religiosa sergipana, egresso das universidades federais de Sergipe e da Bahia. Não tem formação teórica. Poeta, Dramaturgo, Ator, Compositor, Contista, Pesquisador Conferencista, Coreógrafo.Dirigiu Navio Negreiro, Vozes D”África, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira In Cantus, Algemas Partidas;, Save Our Sur; Dança dos Inkices D’Angola, Água de Oxalá, Iybó Iná Iyê, Suíte Nagô. Protagonizou no cinema o personagem Galanga Gonguemba Iybiala Chana,,conhecido por CHICO REY, atuou como Candelário em Espelho D’Água e como Alfredão no Seriado Tereza Baptista Cansada de Guerra, produziu e dirigiu o Documentário etnográfico Filhos de Obá apresentado no Congresso Internacional de Culturas Negras das Américas, África e Caribe . Participa do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Instituto Nacional de Tradições e Cultura Afro Brasileira é Oni Odé do Iylê Ashe Opô Aiyrá. Autor de Panáfrica África Iya N’La, Quelóde, Visões do Olhar em Transe. Entre seus títulos e homenagens destacam: Cidadão Larangeirense., Bastião do Movimento Negro em Sergipe, pela Secretária Estadual de Cultura, bem como Diploma Memorial do Teatro Sergipano, Secretaria de Justiça de Sergipe o Troféu de Igualdade Racial, a Medalha de Mérito Cultural Ignácio Barbosa, pelo Município de Aracaju, o Troféu CURTA-SE. Foi Conselheiro Municipal de Cultura e Conselheiro Nacional do Memorial Zumbí. Em luta contra o Racismo em Sergipe, tem desenvolvido diversas ações no Legislativo na produção de Leis capazes de atenuar os conflitos decorrentes da falta de Políticas Públicas e dar visibilidade ao coletivo negro sergipano, com ênfase no preto e seu Arquivo Humano e Patrimônio Cultural, como o Tombamento do Terreiro Filhos de Obá, e o reconhecimento de JOÃO MULUNGU E QUINTINO DE LACERDA como Heróis Negro Sergipano.Autor dos projetos de Inclusão da Cultura Negra nas grades das disciplinas do ensino fundamental e médio do Estado, uma votada pelo Conselho Estadual de Educação em 86 e outra votada pelo Legislativo Estadual em 99. É contra a reserva de vagas para negros nas universidades, se bate para que o negro seja contemplado com a releitura da educação onde a prática da metodologia inclusiva com conteúdos racial seja implementado em todas as disciplinas no sentido da relevância do negro e suas culturas na sociedade sergipana como instrumento para atenuar o apartheid e combater o racismo, alimentado pelo Estado através dos seus poderes. “Dentre os projetos mais importantes destaca o “Projeto Cultural de Educação ‘João Mulungu vai ás Escolas” onde itinerantemente difunde nas Escolas a importância do Negro e suas Culturas na formação da Cultura Sergipana, através da cultura local e para tanto produziu diversos Cadernos Pedagógicos sobre o tema e os Cadernos Diversidade Etno Históricos e Culturais dos Municípios dando ênfase ao Negro e o Índio, repensando a educação regionalizada, bem como o Livro de Teste Metodologia da Educação Inclusiva, prefaciada pelo expoente da cultura sergipana. Luiz Antônio Barreto. O Projeto Cultural de Educação na sua última edição atingiu 48.789 mil participante em 16 municípios da zona sul e foi politicamente retirado. Realizou diversos Cursos, Conferências e Palestras nas Escolas, Comunidades de Terreiros, Associações de Moradores, Faculdades, Organizações Militares e de Segurança, Comunidades Remanescentes de Antigos Quilombos e apresentado diversos projetos e temas em Seminários, Conferências estaduais, Internacional e Congressos a níveis Nacionais e Internacionais além de oferecer aos legislativos Municipais e Estadual diversos Projetos de interesse do coletivo afro negro sergipano, no âmbito dos Direitos Humanos, Religião,Arquivo Humano e Educação. Editou o Jornal IdentidadeS, veiculo de transformação e divulgação do conteúdo afro sergipano com o instrumento de debates coletivo sobre as nossas Questões e Condições, divulgando as grandes contribuições dos nossos pesquisadores e intelectuais sobre a temática. Lutar contra as adversidades é uma tarefa de inteligência e precisa de múltiplas estratégias para sobreviver e passar por cima das retaliações e dos ciúmes pessoais e coletivos. Temos um excelente Arquivo Humano, como referencial de Luta e dentre eles, João Mulungu, o Herói Negro de Sergipe e Quintino de Lacerda, o Herói Negro sergipano de Itabaiana, herói de Santos, Líder do maior Quilombo fora de Palmares. o primeiro vereador negro do Brasil e agraciado por bravura pela Presidente Marechal Floriano Peixoto. Seus reconhecimentos têm a chancela de Severo D’Acelino, ampliado pelos inúmeros admiradores e parceiros anônimos, da nossa luta, a luta do negro por melhores condições, dignidade e respeito. A luta continua é a Resistência Negra que pede passagem e busca aliados na revisitação ancestral e radicalização nas práticas democráticas na desconstrução dos mitos e revitalização da Identidade Etno Histórica e Racial. Hoje a Casa de Cultura Afro Sergipana com 39 anos, passa por transformação estrutural e funcional, com seu foco na Educação e redirecionamento na metodologia através do Transculturalismo e Multiculturalismo como visão Panafricana da Diáspora Negra numa africanidade cultural que se instala com o Centro de Pedagogia Afro Sergipana, cujo objetivo é a formação e treinamento de professores e Agentes multiplicadores através de Cursos de Extensão Universitária, na sede e itinerante. Eu Severo D’Acelino, sou o alvo preferido pelos políticos dos quatros poderes de Sergipe,( a mídia, instrumentos dos poderosos só liberam espaços para negros na ação policial. É racista e comanda o apartheid no estado que se diz laico e democrático). Estou sempre excluído e perseguido pelas minhas afirmação e convicções denunciosas, mas não difamatórias ou desrespeitosas. Afirma que Sergipe é o Estado mais Racista do Brasil. 86% de sua população é negra, mas não se assume. Aqui o negro é o preto, os outros são brancos., daí não haver políticas públicas para negros. Atuação: em defesa do negro sergipano, através do Teatro, das Tradições Populares, dos Direitos Humanos, da Cultura e da Educação. Severo D’Acelino.

o novo verbo: GOOGAR: Severo D'acelino "googado!

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