terça-feira, 24 de junho de 2008
EXPRESSÃO DE LIBERDADE
REPÚDIO
Com a eleição de Albano Franco para o governo de Sergipe, houve uma mudança na TV - Sergipe. A troca de comando onde André, chegou a chefia. Daí o inicio da exclusão de Severo D’Acelino da mídia televisiva do Estado, iniciada na TV-Atalália sobre o comando de Batista, que impediu a nossa participação no Programa de Hilton Lopes, só por que ouvira de Augusto Franco que o único negro que ele respeitava aqui era o Severo D”Acelino, porque tinha provado que tinha respeito próprio e não se vendia, sua luta era o negro. Fiquei sem ter acesso ao programa e tive a solidariedade do Apresentador, que mandou eu mim aguardar.
Passado algum tempo, provoquei João de Barros sobre a situação e ele mandou que fosse em seu Programa, e fui e divulguei o manifesto do Dia Estadual de Luta da Consciência Negra, que já fazíamos desde que João Mulungu foi consagrado Herói de Aracaju e de Laranjeiras e só fora considerado Herói Negro de Sergipe em 1999.
Passou-se outros anos e fomos convidados por Márcio Lyncon para uma entrevista em seu Programa, na verdade nós nos convidamos e ele topou mesmo sabendo da questão, encarou e lá fomos nós falar das questões e condições do negro em Sergipe e do lançamento do meu livro Panáfrica África Iya N’La e pronto. Diversas tentativas tenho feito para falar do meu trabalho e também para denunciar o racismo em Sergipe e não sou atendido pela TV-_Atalaia, o João Neto se recusa até em atender aos meus telefonemas.
Desde o inicio da interdição pensamos que o ato fosse engendrado por políticos do staff do governador, para calar a minha voz, pois as mesmas dificuldades foram sentidas na mídia impressa, o Jornal da Cidade, antes receptivo, passou a censurar as minhas notas e denuncias, minimizando as problemáticas, o Jornal de João Alves e a Gazeta se mantiveram abertos e só restou a Gazeta até o final da gestão anterior, era o único Jornal que recebia as nossas denuncias, contra qualquer governo e foi nele que mais denunciamos o governo de João Alves,, no entanto a TV-Sergipe e TV_Atalália dos Usineiros, proprietário da mídia sergipana com rádios, jornais e tvs que antes eram abertos(quando a televisão Sergipe foi inaugurada, lá eu estava, cantando a missa no Coral São Judas Tadeu) e depois preenchendo lacunas nos programas diversos, dando entrevistas sobre o negro e suas culturas. Há por certo, se memória a televisão tiver, uma gama de imagens minha em todas elas, que agora relutam em viabilizar para o Memorial da Casa de Cultura Afro Sergipana.
Não acredito que seja ação de governadores o impedimento de Severo exercer sua cidadania, não acredito que o ato tenha partido de qualquer governador para que a mídia impressa,televisada e falada de Sergipe, violem meus direitos constitucionais e mim exclua da comunicação, prejudicando minhas ações funcionais e operacionais. Creio sim, no racismo idiota dos negros de alugueis que fazem a mídia, dos que expõem seus racismos nas retaliações particulares a Severo e a Casa de Cultura Afro Sergipana os que usam suas funções na mídia, para se vingar e retaliar os demais e praticar toda sorte de discriminação só porque se encontram no espaço de poder. Mais tudo acaba, só não acaba o racismo dos negros das Casas Grandes, os capachos dos Usineiros.
Neste momento em que a mídia sergipana se atrela a filosofia teocrática das igrejas evangélicas, em cujos espaços só há discriminações contra a cultura negra, ficamos sem espaços para o exercício reivindicatório e somos forçados a mugir como bois que vão para o matadouro ou são jogados as Piranhas da Ideologia Paternalistas dos Usineiros e Coronéis que fazem de Sergipe o seu Curral e Canavial, tendo a seus serviços os Borras Botas, Mata-Cachorros,, Capatazes, Capitães do Mato que cultuam os fundilhos de suas calças, beijando-lhes as mãos e pegando da foice para cortar os pescoços dos Negros que Pensam e dos que não se alinham a filosofia da Casa Grande, cristalizando a Ideologia do Recalque,m no século XXI, vivendo o XVII numa apologia a ideologia branqueadora e paternalista, onde o negro até hoje é visto pela visão JURIDICA e não FILOSOFICA, um juridicismo de visão estreita, julgando ter feito muito pelo pretos, ,quebrando suas correntes. Não tem a coragem de transformar o Antigo Escravo em Homem Livre com a emancipação, o que é Filosófico, a leitura e reflexão das problemáticas, a prática da Humanidade.
Ainda hoje, o branco não admite a Igualdade antes ao negro(principalmente o Preto), seu antigo escravo, pois sua mentalidade de senhor é mais forte e impede o ato através dos preconceitos, não aceita a autonomia e independência e consciência do negro, daí o racismo e as discriminações, que mostram o quanto baixo são seus instintos e o quanto medo tem da independência e autonomia do negro.
Para manter seus “ status “ e suas supostas superioridade, mata, aleija, alicia, violenta e mantem o negro com sua mentalidade escrava, através do paternalismo, evitando que ele pense e se insurja conta eles, daí fazem os negros se voltarem contra os seus, através dos diversos manifestos psicológicos, preconceituosos, afirmando a inferioridade e baixeza da cultura negra, da cor, da religião, das tradições e com isso arrastando os negros fracos e indecisos para os seus serviços, que se resumem em vilipendiar os outros negros, desqualificar e impingir estereótipos raciais, levando os negros a negar suas origens agregando-se no grupo branco e violentar os seus.
Hoje os negros sofrem de ambivalência cruel. O Pardo se distancia do Preto, por não querer participar de uma Raça que o rebaixaria e se associa ao Branco, que no seu pensar, o eleva. Já os Pretos atingidos pelo encantamento da Casa Grande e solidário dos Pardos, querendo ter visibilidades, fogem distanciando de outros Pretos, olha-os com nojo e participam do linchamento dos seus iguais, pois os Brancos para atingir os Pretos, se serve dos próprios Pretos e esses olham os demais Pretos com asco e nojo, principalmente os Pretos que se destacam na luta contra o Racismo, são vilipendiados pelos próprios Pretos. Enquanto Negros não gostam de Negros, os Pretos se Odeiam. Tudo em função dos Brancos, que se apropriam de tudo que é seu.
São esses os detratores da Casa de Cultura Afro Sergipana na mídia sergipana de propriedade dos usineiros dos pastores e padres, pois até a Rádio Cultura se posiciona contra a Palavra, o Verbo de Severo D’Acelino e nega espaço, o direito de Ser Negro Preto e afirmar seu natural.
Sergipe não é sem tempo o Estado mais Racista do Brasil, com uma população majoritariamente da Raça Negra, se Nega e rejeita sua cultura. Os Sergipanos só se vêem Negros quando vão para Salvador ou para Nova Iork. Aqui, clareou, é Branco. E a mídia não poderia ser diferente.
A TV-Sergipe desde quando André assumiu, e com o Usineiro Albano Franco como Governador do Estado, não deu mais espaços para a Casa de Cultura, saiu Albano voltou João Alves, a mesma coisa,participei de um filme em Penedo” Olhos D’Agua”, foi feita uma entrevista pela TV Alagoana comigo e com Fábio Assunção, em Alagoas a minha voz foi para o ar, saiu toda entrevista, aqui em Sergipe a TV-Sergipe colocou a entrevista, mas cortou as minhas falas, só o Fábio Assunção falou. Quando denunciei a TV - Globo por Crime de Racismo, ao Ministério Público Federal, já estava há muito tempo sem aparecer na TV - Sergipe, o caso foi levado em audiência e a rede globo ganhou com os votos do representante dos Direitos Humanos da UFSe, ávido pelas benesses globais. O Caso foi a primeira versão do SEM LIMITES, daí então entrei para listra negra da globo e fui vetado em diversos filmes: Deus é Brasileiro, Carandiru, Esses Môços e outros que desistiram de convidar quando souberam da Restrição da globo ao nome SEVERO D’ACELINO. Mas o dinheiro que ela ganhou com o filme Chico Rey, não repassou um centavos e o seriado Tereza Baptista Cansada de Guerra, passei mais de oito meses para receber uma merreca de cento e trinta reais, pagos pela TV_Sergipe e hoje somos duplamente discriminados: |pela globo e pelos Usineiros.
Ao levar um oficio que solicitaram afim de ver se liberariam umas imagens de minhas entrevistas para a comemoração dos 40 aniversários da Casa de Cultura Afro Sergipana e dos meus 6º anos, fui barrado na guarita da TV-Sergipe as 9 horas do dia 25 de setembro, mandaram avisar ao guarda que não poderiam me atender que todos estavam ocupados e que fosse outro dia.Isso depois da identificação: Severo D”Acelino – Casa de Cultura Afro Sergipana, o motorista esperou os outros carros manobrarem, deu marcha-ré e fomos embora enquanto os outros seis carros adentraram o recinto da empresa do Usineiro.
Se os Governadores Albano Franco: João Alves: Marcelo Deda não são responsáveis por esta violência, certamente os Prefeitos não são. E quem são!!!! Com as palavras os Usineiros.
Quem vai salvar a reputação de Sergipe é a Internet que mostrará ao mundo a cara dos Racistas.
SEVERO D’ACELINO
Setembro 2007.
sábado, 12 de abril de 2008
EU SOU SEVERO D'ACELINO.
SEVERO D’ACELINO. - José Severo dos Santos. Sergipano de Aracaju(47) Filho de Acelino Severo dos Santos e Odília Eliza da Conceição, neto de Mãe Eliza de Aiyrá. Casado com Maria José Dias Porto Severo dos Santos, Pai de Obanshe e Iyanzamé Severo D’Acelino e Porto. Severo D’Acelino fundador do Movimento Negro contemporâneo de Sergipe(68) Bahia(73) Alagoas(80) é Ativista dos Direitos Civis, Militante do Movimento Negro – Fundador e Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana Ex-GRFACACA(68) Conselheiro Estadual de Cultura. Autor de diversas monografias sobre a temática afroindigena com ênfase na cultura popular e religiosa sergipana, egresso das universidades federais de Sergipe e da Bahia. Não tem formação teórica. Poeta, Dramaturgo, Ator, Compositor, Contista, Pesquisador Conferencista, Coreógrafo.Dirigiu Navio Negreiro, Vozes D”África, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira In Cantus, Algemas Partidas;, Save Our Sur; Dança dos Inkices D’Angola, Água de Oxalá, Iybó Iná Iyê, Suíte Nagô.
Protagonizou no cinema o personagem Galanga Gonguemba Iybiala Chana,,conhecido por CHICO REY, atuou como Candelário em Espelho D’Água e como Alfredão no Seriado Tereza Baptista Cansada de Guerra, produziu e dirigiu o Documentário etnográfico Filhos de Obá apresentado no Congresso Internacional de Culturas Negras das Américas, África e Caribe . Participa do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Instituto Nacional de Tradições e Cultura Afro Brasileira é Oni Odé do Iylê Ashe Opô Aiyrá. Autor de Panáfrica África Iya N’La, Quelóde, Visões do Olhar em Transe. Entre seus títulos e homenagens destacam: Cidadão Larangeirense., Bastião do Movimento Negro em Sergipe, pela Secretária Estadual de Cultura, bem como Diploma Memorial do Teatro Sergipano, Secretaria de Justiça de Sergipe o Troféu de Igualdade Racial, a Medalha de Mérito Cultural Ignácio Barbosa, pelo Município de Aracaju, o Troféu CURTA-SE. Foi Conselheiro Municipal de Cultura e Conselheiro Nacional do Memorial Zumbí. Em luta contra o Racismo em Sergipe, tem desenvolvido diversas ações no Legislativo na produção de Leis capazes de atenuar os conflitos decorrentes da falta de Políticas Públicas e dar visibilidade ao coletivo negro sergipano, com ênfase no preto e seu Arquivo Humano e Patrimônio Cultural, como o Tombamento do Terreiro Filhos de Obá, e o reconhecimento de JOÃO MULUNGU E QUINTINO DE LACERDA como Heróis Negro Sergipano.Autor dos projetos de Inclusão da Cultura Negra nas grades das disciplinas do ensino fundamental e médio do Estado, uma votada pelo Conselho Estadual de Educação em 86 e outra votada pelo Legislativo
Estadual em 99.
É contra a reserva de vagas para negros nas universidades, se bate para que o negro seja contemplado com a releitura da educação onde a prática da metodologia inclusiva com conteúdos racial seja implementado em todas as disciplinas no sentido da relevância do negro e suas culturas na sociedade sergipana como instrumento para atenuar o apartheid e combater o racismo, alimentado pelo Estado através dos seus poderes.
“Dentre os projetos mais importantes destaca o “Projeto Cultural de Educação ‘João Mulungu vai ás Escolas” onde itinerantemente difunde nas Escolas a importância do Negro e suas Culturas na formação da Cultura Sergipana, através da cultura local e para tanto produziu diversos Cadernos Pedagógicos sobre o tema e os Cadernos Diversidade Etno Históricos e Culturais dos Municípios dando ênfase ao Negro e o Índio, repensando a educação regionalizada, bem como o Livro de Teste Metodologia da Educação Inclusiva, prefaciada pelo expoente da cultura sergipana. Luiz Antônio Barreto. O Projeto Cultural de Educação na sua última edição atingiu 48.789 mil participante em 16 municípios da zona sul e foi politicamente retirado.
Realizou diversos Cursos, Conferências e Palestras nas Escolas, Comunidades de Terreiros, Associações de Moradores, Faculdades, Organizações Militares e de Segurança, Comunidades Remanescentes de Antigos Quilombos e apresentado diversos projetos e temas em Seminários, Conferências estaduais, Internacional e Congressos a níveis Nacionais e Internacionais além de oferecer aos legislativos Municipais e Estadual diversos Projetos de interesse do coletivo afro negro sergipano, no âmbito dos Direitos Humanos, Religião,Arquivo Humano e Educação.
Editou o Jornal IdentidadeS, veiculo de transformação e divulgação do conteúdo afro sergipano com o instrumento de debates coletivo sobre as nossas Questões e Condições, divulgando as grandes contribuições dos nossos pesquisadores e intelectuais sobre a temática. Lutar contra as adversidades é uma tarefa de inteligência e precisa de múltiplas estratégias para sobreviver e passar por cima das retaliações e dos ciúmes pessoais e coletivos.
Temos um excelente Arquivo Humano, como referencial de Luta e dentre eles, João Mulungu, o Herói Negro de Sergipe e Quintino de Lacerda, o Herói Negro sergipano de Itabaiana, herói de Santos, Líder do maior Quilombo fora de Palmares. o primeiro vereador negro do Brasil e agraciado por bravura pela Presidente Marechal Floriano Peixoto. Seus reconhecimentos têm a chancela de Severo D’Acelino, ampliado pelos inúmeros admiradores e parceiros anônimos, da nossa luta, a luta do negro por melhores condições, dignidade e respeito.
A luta continua é a Resistência Negra que pede passagem e busca aliados na revisitação ancestral e radicalização nas práticas democráticas na desconstrução dos mitos e revitalização da Identidade Etno Histórica e Racial.
Hoje a Casa de Cultura Afro Sergipana com 39 anos, passa por transformação estrutural e funcional, com seu foco na Educação e redirecionamento na metodologia através do Transculturalismo e Multiculturalismo como visão Panafricana da Diáspora Negra numa africanidade cultural que se instala com o Centro de Pedagogia Afro Sergipana, cujo objetivo é a formação e treinamento de professores e Agentes multiplicadores através de Cursos de Extensão Universitária, na sede e itinerante.
Eu Severo D’Acelino, sou o alvo preferido pelos políticos dos quatros poderes de Sergipe,( a mídia, instrumentos dos poderosos só liberam espaços para negros na ação policial. É racista e comanda o apartheid no estado que se diz laico e democrático).
Estou sempre excluído e perseguido pelas minhas afirmação e convicções denunciosas, mas não difamatórias ou desrespeitosas.
Afirma que Sergipe é o Estado mais Racista do Brasil. 86% de sua população é negra, mas não se assume. Aqui o negro é o preto, os outros são brancos., daí não haver políticas públicas para negros.
Atuação: em defesa do negro sergipano, através do Teatro, das Tradições Populares, dos Direitos Humanos, da Cultura e da Educação. Severo D’Acelino.
o novo verbo: GOOGAR: Severo D'acelino "googado!
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